Parceria de Choperia à Bar & Música.
Do início ao ...?
Sempre houve a vontade de ter um bar.Beber tudo sem gastar nada...O tempo me ensinou que não foi e nem é bem assim.
Na década de 70 existia um bar que era o sucesso na Baixada.Era o LUANDA que o meu parceiro Ricardo e dois sócios(Ciro e Chicão) abriram em São Vicente,na av.Saturnino de Brito-caminho para a praia das vacas-Praia de Paranapuã-hoje aldeia indígena.
Sempre que pudesse lá estava eu e minha família comemorando alguma coisa.O aniversário de 15 anos da minha filha Alessandra e o de 18 do meu filho Pedro foi lá.Quando o Ricardo e o Ciro(o Chicão saiu) precisavam de ajuda,eu dava uma mão pra eles.Foi assim que aprendi a lidar com garçons,comandas,fechamento de contas,etc.De vez em quando eu dava umas "canjas".
O Luanda se foi,e eu continuei a ajudar os meus amigos em suas andanças.Foi assim no Sargaço,um bar que não deu certo na Ponta da Praia em Santos.Aí o Ricardo voltou a ser "cantor da noite" e foi trabalhar no OPÇÃO um bar no centro de São Vicente.O dono era o Roberto que também era dono do cartório.O bar ficava em cima do cartório.
Nesse Opção,aproveitando uma licença da Cosipa,eu trabalhei-sem salário-uns três meses,agora mais ligado à música e aos músicos.
Ficava cada vez mais evidenciado que meu destino era um bar.
Nessa época eu o Ricardo e o Carlinhos estávamos compondo até por telefone.A gente fazia uma letra e procurava o outro para completar.Chegamos ao ponto de não sabermos de quem era a música terminada.Todas elas eram de pelo menos dois,de nós três.
Nós três conversávamos sempre sobre a necessidade de existir um lugar pra outras pessoas mostrarem o seu trabalho musical,poético.Chegamos a desenhar um lugar onde poderíamos receber pessoas,famosas ou não-Seria um lugar pra hospedar,com restaurante,local para ensaio,etc..teve até arquiteto!E nome:QG! Um sonho difícil de ser concretizado.
Conversando com o meu amigo Délio,na época vice prefeito de São Vicente,externei essa minha vontade de ter um bar.Passado pouco tempo ele me falou da existência de dois lugares à venda.Um no centro de São Vicente e outro na Ponte Pênsil.
Eu o Ricardo e o Carlinhos escolhemos o imóvel que ficava na esquina da Avenida Tupiniquins com a Avenida Saturnino de Brito ,bem perto do antigo Luanda,para um possível negócio.Visitamos o local durante o dia e também à noite.Aprovado!
Em setembro de 1988,depois de visitar a Pizzaria Calábria-nome do estabelecimento-com a D.Ivone e nossos filhos,ela também aprovou.
Assumimos o negócio em 29 de setembro de 1988.
A casa estava meio caída e precisava de alguma reforma.Chamamos os nossos amigos e parentes para um grande mutirão.
Meu pai atacou na pintura,o pai do Ricardo nos serviços de pedreiro e na construção do palco.Os amigos na ajuda aos dois profissionais e na limpeza em geral.Um tio do Reginaldo,marido da minha filha Andrea,colocou o carpete no palco.
Uma das coisas que os amigos chiaram,foi que eu mandei colocar feltro em todos os pés das 120 cadeiras,para que quando fossem arrastadas não fizessem barulho.
Um amigo e vizinho do Rege,o incrível Divino montou os biombos em frente aos banheiros e as divisórias por cima das copas.Os biombos só foram desmontados quando substituídos por alvenaria,e as divisórias,quando o Anderson montou os aquários nos balcões.
Enquanto isso eu e o Ricardo esquentávamos a cabeça pra escolher um nome para o nosso bar.O Carlinhos já tinha desistido por não ter dinheiro disponível.O Ricardo também não tinha,mas ficou de arrumar.O nome "QG" tinha sido descartado.
Depois de algum tempo,quando o nome de várias músicas nossas não foram escolhidas,alguém comentou que a nossa parceria musical não estava com nada.
Pronto!"PARCERIA" foi o nome escohido-CHOPERIA PARCERIA! Até rimou.
A inauguração foi marcada para o dia 14 de outubro de 1988,um sábado.E de qualquer jeito.
Chamamos a Selma para a cozinha,que tinha sido cozinheira do Luanda,e que junto com a D.Ivone montou o cardápio de "comes".Ela era casada com o Luiz que tinha sido copa no Luanda.Ele gentilmente montou o cardápio de "bebes",inclusive as receitas de todas as batidas,que são as mesmas até hoje.Para garçom foi chamado o Francenildo(France),também do Luanda.Ficamos assim com a mesma equipe do famoso bar.Além de um dos sócios,o Ricardo.Para a copa contratamos o Raimundo,que já vinha trabalhando no local.Os músicos eram quase todos também do Luanda.
Inauguramos na data prevista e deu tudo certo.Convidamos os amigos e os parentes que participaram ou não do mutirão e a festa foi até de madrugada.Alguns"esquecimentos" aconteceram,mas nada que prejudicasse o resultado final.Exemplo:Na hora de começar a parte musical não tinha vassourinha de aço.Não houve dúvidas-pegamos a vassourinha de piaçava no banheiro e bola pra frente!
E assim fomos tocando a vida.Equipamento de som emprestado,microfone alugado,etc.
O tempo foi passando,as coisas se encaixando e virou rotina.Pouca gente pra gastar,o Ricardo não conseguindo dinheiro ,e a mãe Cosipa sustentando tudo.Diziam que precisava fazer propaganda,que atravessar a ponte era complicado,que o local era escuro,etc.Fomos em frente.
O Luanda se foi,e eu continuei a ajudar os meus amigos em suas andanças.Foi assim no Sargaço,um bar que não deu certo na Ponta da Praia em Santos.Aí o Ricardo voltou a ser "cantor da noite" e foi trabalhar no OPÇÃO um bar no centro de São Vicente.O dono era o Roberto que também era dono do cartório.O bar ficava em cima do cartório.
Nesse Opção,aproveitando uma licença da Cosipa,eu trabalhei-sem salário-uns três meses,agora mais ligado à música e aos músicos.
Ficava cada vez mais evidenciado que meu destino era um bar.
Nessa época eu o Ricardo e o Carlinhos estávamos compondo até por telefone.A gente fazia uma letra e procurava o outro para completar.Chegamos ao ponto de não sabermos de quem era a música terminada.Todas elas eram de pelo menos dois,de nós três.
Nós três conversávamos sempre sobre a necessidade de existir um lugar pra outras pessoas mostrarem o seu trabalho musical,poético.Chegamos a desenhar um lugar onde poderíamos receber pessoas,famosas ou não-Seria um lugar pra hospedar,com restaurante,local para ensaio,etc..teve até arquiteto!E nome:QG! Um sonho difícil de ser concretizado.
Conversando com o meu amigo Délio,na época vice prefeito de São Vicente,externei essa minha vontade de ter um bar.Passado pouco tempo ele me falou da existência de dois lugares à venda.Um no centro de São Vicente e outro na Ponte Pênsil.
Eu o Ricardo e o Carlinhos escolhemos o imóvel que ficava na esquina da Avenida Tupiniquins com a Avenida Saturnino de Brito ,bem perto do antigo Luanda,para um possível negócio.Visitamos o local durante o dia e também à noite.Aprovado!
Em setembro de 1988,depois de visitar a Pizzaria Calábria-nome do estabelecimento-com a D.Ivone e nossos filhos,ela também aprovou.
Assumimos o negócio em 29 de setembro de 1988.
A casa estava meio caída e precisava de alguma reforma.Chamamos os nossos amigos e parentes para um grande mutirão.
Meu pai atacou na pintura,o pai do Ricardo nos serviços de pedreiro e na construção do palco.Os amigos na ajuda aos dois profissionais e na limpeza em geral.Um tio do Reginaldo,marido da minha filha Andrea,colocou o carpete no palco.
Uma das coisas que os amigos chiaram,foi que eu mandei colocar feltro em todos os pés das 120 cadeiras,para que quando fossem arrastadas não fizessem barulho.
Um amigo e vizinho do Rege,o incrível Divino montou os biombos em frente aos banheiros e as divisórias por cima das copas.Os biombos só foram desmontados quando substituídos por alvenaria,e as divisórias,quando o Anderson montou os aquários nos balcões.
Enquanto isso eu e o Ricardo esquentávamos a cabeça pra escolher um nome para o nosso bar.O Carlinhos já tinha desistido por não ter dinheiro disponível.O Ricardo também não tinha,mas ficou de arrumar.O nome "QG" tinha sido descartado.
Depois de algum tempo,quando o nome de várias músicas nossas não foram escolhidas,alguém comentou que a nossa parceria musical não estava com nada.
Pronto!"PARCERIA" foi o nome escohido-CHOPERIA PARCERIA! Até rimou.
A inauguração foi marcada para o dia 14 de outubro de 1988,um sábado.E de qualquer jeito.
Chamamos a Selma para a cozinha,que tinha sido cozinheira do Luanda,e que junto com a D.Ivone montou o cardápio de "comes".Ela era casada com o Luiz que tinha sido copa no Luanda.Ele gentilmente montou o cardápio de "bebes",inclusive as receitas de todas as batidas,que são as mesmas até hoje.Para garçom foi chamado o Francenildo(France),também do Luanda.Ficamos assim com a mesma equipe do famoso bar.Além de um dos sócios,o Ricardo.Para a copa contratamos o Raimundo,que já vinha trabalhando no local.Os músicos eram quase todos também do Luanda.
Inauguramos na data prevista e deu tudo certo.Convidamos os amigos e os parentes que participaram ou não do mutirão e a festa foi até de madrugada.Alguns"esquecimentos" aconteceram,mas nada que prejudicasse o resultado final.Exemplo:Na hora de começar a parte musical não tinha vassourinha de aço.Não houve dúvidas-pegamos a vassourinha de piaçava no banheiro e bola pra frente!
E assim fomos tocando a vida.Equipamento de som emprestado,microfone alugado,etc.
O tempo foi passando,as coisas se encaixando e virou rotina.Pouca gente pra gastar,o Ricardo não conseguindo dinheiro ,e a mãe Cosipa sustentando tudo.Diziam que precisava fazer propaganda,que atravessar a ponte era complicado,que o local era escuro,etc.Fomos em frente.
DEPOIS EU CONTO MAIS,PROMETO NÃO DEMORAR TANTO!
